sábado, 27 de outubro de 2012
Os pontos concretos de esforço
Seguir uma direção de crescimento espiritual e humano supõe tomar um itinerário lógico e usar os meios para seguir fielmente essa direção.
As equipes de Nossa Senhora deram os nomes de Pontos Concretos de Esforços a esses "pontos de aplicação precisos".
Os pontos concretos de esforço são uma caracteristica essencial do movimento. Corresponde a atitudes interiores que precisam ser despertadas e assimiladas e que vão conduzir a uma nova maneira de viver. São uma disciplina que ajuda os casais das Equipes de Nossa Senhora a pôr o Evangelho em pratica na sua vida quotidiana.
O engajamento nesses seis pontos concretos de esforço vai transformado, pouco a pouco, os esposos, desenvolvendo uma vida espiritual conjugal que os aproximára de Deus, de seu cônjuge e dos outros.
Em plena liberdade "assumimos como obrigação" fazer esforços sobre pontos concretos.
A decisão de "viver" os pontos concretos de esforço corresponde a uma adesão do coração e se concretiza como um esforço da vontade.
O esforço através de cada ponto concreto tende a tornar os casais capazes de acolher o Espirito Santo que age interiormente e os faz crescer.
Os Pontos Concretos de Esforço exigem da parte de cada um dos esposos, assim como do casal, um engajamento as vezes dificil de sustentar. Eles não são impostos e cada um se engaja voluntariamente e pratica-los. Uma pessoa sozinha seria tentada a abandonar o esforço; é por isso que cada um pede a ajuda e o encorajamento de seu cônjuge e de sua equipe.
Os Pontos Concretos de Esforço são um convite a:
- escutar assiduamente " a palavra de Deus";
- encontrar-se, todos os dias, com o Senhor, numa prece silenciosa: " a meditação";
- rezar juntos, marido e mulher, todos os dias: " a oração conjugal" e, se possivel, em familia: " a oração familiar";
- encontrar, a cada mês, um tempo para um verdadeiro diálogo conjugal: " o dever de sentar-se";
- assumir esforços pessoais: " a regra de vida";
- fazer, a cada ano, "um retiro".
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Maria, exemplo da Igreja (MT.12, 46-50; LC. 1, 39-45)
Santo Ambrósio ensinou que Maria é um espelho para cada um de nós, embora o
Verbo encarnado seja o único exemplo verdadeiro da Igreja e de cada um dos
cristãos. Mas, sendo Maria associada de modo especial ao
FILHO-DE-DEUS-FEITO-HOMEM e à sua obra da redenção, por isso mesmo ela participa
da qualidade exemplar de Cristo.
Sempre totalmente dependente de seu Filho Jesus, Maria reflete o brilho
divino como a lua reflete a luz do sol. Maria recebe em si e reflete para fora
de si os raios luminosos do exemplo de Cristo. Mas, juntamente com esse exemplo
próprio de Cristo, que ela reflete, brilha em Maria o exemplo sublime de suas
virtudes. E, assim, pode-se entender que ela seja venerada pelo Povo cristão
como Nossa Senhora das Graças, já que é A CHEIA DA GRAÇA (Lc 1, 28), que nos
veio de seu Filho cheio de graça e de verdade e de quem recebemos graça sobre
graça (Jo 1, 14-16). Certamente é teologicamente mais correto chamá-la de Nossa
Senhora DA GRAÇA.
O exemplo sublime das virtudes pessoais de Maria é um tema sobre o qual o
Papa Paulo VI insistiu. E é também um tema sublinhado pelo Concílio Vaticano II,
que ensina ser a santidade da Igreja imitação da santidade de Maria. Antes de
qualquer coisa, Maria é nosso exemplo na ordem da fé, da esperança e da
caridade, porque exemplo da perfeita unidade com Cristo (LG 63).
A insistência sobre Maria enquanto MULHER DE FÉ (Lc 1, 45) tem como objetivo
confirmar a condição de primeira resgatada por seu Filho. Na verdade, esta era
sua condição antes de sua assunção ao céu, quando ainda participava na terra da
situação de peregrina, na qual a fé, a esperança e a caridade caracterizam a
existência cristã.
Fonte: LUMEN GENTIUM, Capítulo 08 – Concílio Ecumênico Vaticano II
(1962-1965)
Mons. João Olímpio Castello Branco
SCE Setor Vale do Jaguaribe
REGIÃO CE II
SCE Setor Vale do Jaguaribe
REGIÃO CE II
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Os efeitos da fofoca
Ela tem o poder de destruir os relacionamentos!
Já sofremos muitas vezes com os efeitos malévolos da fofoca em nossos relacionamentos.
Muito longe de um diálogo, certos comentários rompem com qualquer possibilidade de entendimento, pois nunca acontecem na presença da pessoa de quem se fala. Quase sempre as observações feitas nesta conversa acontecem em tom de maldade e exageros, sobre uma verdade distorcida, a qual, as pessoas se julgam capazes de dar soluções para a vida de outros.
Seja por conta de um problema que alguém está vivendo momentaneamente ou até mesmo pelo sucesso em seus empreendimentos, sempre haverá alguém desejoso (a) em fazer suas especulações.
Assim, no propósito de “fazer apenas um comentário”, a conversa termina estabelecendo conceitos nada edificadores a respeito de quem não pode se defender.
A fofoca age como uma praga e se espalha rapidamente entre as pessoas dentro de nossos relacionamentos. Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam.
A fofoca age como uma praga e se espalha rapidamente entre as pessoas dentro de nossos relacionamentos. Da mesma maneira que a lenha é combustível para o fogo, aquele que dá ouvidos aos mexericos alimenta uma tendência que pode provocar as discórdias entre aqueles com quem até pouco tempo conviviam.
Quem se presta a esse tipo de serviço, certamente conta com a sua credibilidade para reforçar aquilo que se tem interesse em divulgar. E um fator que torna este tipo de conversa ainda mais prejudicial é a maneira como o fato é transmitido, pois cada pessoa ao fazer seu comentário a um terceiro, agrega elementos que ofuscam ou desvirtuam a verdade.
As reuniões familiares, que têm como proposta a confraternização e a aproximação entre os parentes, podem da mesma maneira ser palco para situações nada agradáveis.
Dessa forma, a fim de evitar maiores constrangimentos, precisamos estar atentos sobre aquilo que queremos partilhar, pois, quando nos envolvemos em determinados assuntos, tornamo-nos também responsáveis por aquilo que falamos.
O restabelecimento da amizade provocado pelos abalos de uma fofoca em nossas relações, poderá ser possível após a pessoa reconhecer os males provocados na vida do outro. Por meio da reconciliação, a reaproximação poderá acontecer a partir das atividades que eram vividas em comum. Todavia, há situações que a prudência nos ensina a manter somente a cordialidade da boa educação, sem grandes intimidades; especialmente, se percebemos que os vícios acima citados ainda existem como sinal da personalidade de pessoas, as quais, ainda não aprenderam a dominar a própria língua.
Podemos conversar sobre tudo e sobre todos, apenas tomando o cuidado de identificar se a pauta da nossa conversa tem a intenção de erguer, denegrir ou apenas de expor a intimidade da vida de alguém que se encontra sufocado por uma situação delicada.
O restabelecimento da amizade provocado pelos abalos de uma fofoca em nossas relações, poderá ser possível após a pessoa reconhecer os males provocados na vida do outro. Por meio da reconciliação, a reaproximação poderá acontecer a partir das atividades que eram vividas em comum. Todavia, há situações que a prudência nos ensina a manter somente a cordialidade da boa educação, sem grandes intimidades; especialmente, se percebemos que os vícios acima citados ainda existem como sinal da personalidade de pessoas, as quais, ainda não aprenderam a dominar a própria língua.
Podemos conversar sobre tudo e sobre todos, apenas tomando o cuidado de identificar se a pauta da nossa conversa tem a intenção de erguer, denegrir ou apenas de expor a intimidade da vida de alguém que se encontra sufocado por uma situação delicada.
Se há verdadeiramente uma intenção de ajudar o nosso próximo que está com problemas, a pessoa mais indicada para você apresentar sua opinião ou conselho – e de maneira reservada – é aquela cujo o (a) fofoqueiro (a) faz como temas de suas conversas.
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