domingo, 25 de setembro de 2011

Dever de sentar-se.


Que é, então, o Dever de Sentar-se?

É um momento especial que o casal desfruta para:
  • Celebrar o amor, renovando a graça do Sacramento do Matrimônio, o entusiasmo do amor inicial, soprando as cinzas acumuladas, reavivando as brasas do amor, consolidando a união;
  • Escutar a voz do Senhor, pela oração, leitura e meditação da Palavra de Deus, pela escuta e acolhida ao cônjuge;
  • Refletir sobre a caminhada do casal, dos filhos, da família;
  • Examinar, junto com o “Mestre da obra”, as reformas de que a construção de nosso casamento necessita, para ela permanecer firme sobre a rocha, mesmo durante as tempestades;
  • Louvar e agradecer pela caminhada já realizada, pelo progresso feito, pelas dificuldades ven­cidas, pelos dons que temos e colocamos juntos à disposição do Senhor;
  • Traçar metas e objetivos para o futuro, para as próximas etapas da caminhada a dois, metas e objetivos que serão revisados;
  • Desfrutar o momento de comunhão, quando houver tempo, em silêncio, lembrados das palavras de Maeterlinck: “Ainda não nos conhecemos o suficiente, pois não tivemos ainda a coragem de nos calar juntos”.
O Dever de Sentar-se não será nunca:
  • Um duelo entre dois oponentes, do qual só um, ou nenhum, sairá vencedor…
  • Um escritório de cobrança, onde se é chamado a prestar contas…
  • Uma oportunidade para que o mais esperto, inteligente, espiri­tua­li­zado... saia sempre ganhando, anulando o outro…
  • Um tribunal, onde há juiz e acusado. Mesmo Jesus, que está entre nós, não está como juiz.
Como podemos fazer o Dever de Sentar-se?
Não há regras nem roteiros. Cada casal pode fazer do seu jeito. Estas são apenas sugestões:
  1. Podemos começar com uma oração espontânea, pedindo ao Pai o dom do Espírito Santo, e a Jesus que esteja presente, como prometeu, e nos ilumine. Pediremos ao Espírito Santo que abra nossos ouvidos, nosso coração, nossa mente e nos faça crescer em caridade conjugal.
  2. Podemos fazer, em seguida, a escuta da Palavra, que iluminará nossa vida e nosso Dever de Sentar-se, e uma breve meditação: Como estamos vivendo esta Palavra?
  3. Passamos, depois, a refletir sobre nossa caminhada de cristãos, casal, família, equipe, Igreja.
  4. Revisamos as metas e objetivos do Dever de Sentar-se anterior e os renovamos e reforçamos, ou estabelecemos novos. É interessante escrevê-los, para rever no próximo encontro.
  5. Podemos renovar nossas promessas mútuas de amor, fidelidade, doação. Jesus é testemunha e abençoa, com certeza.
  6. Encerramos com nosso louvor e agradecimento, que pode ser o Magnificat.
Deste modo, o Dever de Sentar-se poderá ser realmente um momento de graça, meio de crescimento do casal e de santificação a dois. Poderá ser prazer de sentar-se. C omo é pelos frutos que se conhece a árvore, é pelos resultados que sentiremos quanto este PCE é importante, um dom do Espírito Santo ao Movimento.

Oração conjugal

ROTEIRO PARA A ORAÇÃO CONJUGALSegue um esquema como possível ajuda para a oração conjugal.
A. Preparação
a. Preparação externa: preparamos um lugar de oração?
Desligamos o telefone, avisamos aos nossos filhos e parentes para não nos “perturbar”?
b. Preparação interior: procuramos nos preparar individualmente?
Tomamos consciência de que agora temos tempo para rezar? Conscientizamos-nos que devemos ficar diante do Senhor?
Percebemos a nós mesmo, nosso corpo, e tomamos aquela posição corporal que favorece nosso bem-estar e, sobretudo, o recolhimento?
Percebemo-nos na presença do Senhor e fazemos um gesto de acatamento de sua presença, invocado o Espírito Santo e rezando uma oração preparatória?

B. Parte central do tempo de oração.
a. Sugestões dadas para a oração:
Usamos o evangelho proposto para este dia e fazemos a sua leitura atentamente?
b. Diálogo com o Senhor:
Permanecemos em silêncio, ouvindo, contemplando, meditando profundamente a sua palavra? Falamos com o Senhor, respondendo ao que mais nos tocou na sua palavra?

C. Conclusão do meu tempo de oração.
Terminamos conscientemente nosso tempo de oração, conforme nossa proposta inicial?
Finalizamos fazendo outras orações como, o Pai-Nosso, o Glória ao Pai, a Oração para a Beatificação do Pe.Caffarel, o Magnificat, o sinal da cruz e fazemos uma inclinação reverente.
Fazemos outras orações espontâneas colocando nossas intenções particulares?

D. Revisão do tempo da oração
Revemos nossa oração: Como nos saímos nela? Conseguimos ficar com o Senhor? Houve distrações, divagações? O que nos tocou? O que nos tocou menos ou mais ou nada? Sentimos necessidade de repetir este exercício num outro dia?

Escutemos a voz da nossa consciência.

“Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei soa aos ouvidos do coração… É uma lei inscrita por Deus no coração do homem… A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz” (Catecismo da Igreja Católica, n. 1776).

Não há ninguém mais verdadeiro conosco do que nós mesmos. Mesmo quando mentimos para as pessoas, ao colocarmos a cabeça no travesseiro, a voz da nossa consciência far-se-á ouvir, nos mostrando a verdade dos fatos.
Muitas pessoas fogem do silêncio, porque não querem ouvir a voz da consciência. No entanto, quanto mais nos deixarmos guiar pela voz da nossa consciência, mais livres seremos. Para que isso aconteça, precisamos pedir a ajuda do Espírito Santo de Deus, que nos conhecre mais que nós mesmos.
Façamos as pazes com a nossa consciência.

Jesus, eu confio em Vós!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Enxerguemos nos desafios a oportunidade de crescer !

Santa Teresa D’Ávila, ao longo da sua caminhada, percebeu que para tudo é preciso ter determinação e em algumas situações nós precisamos ter um “determinada determinação”. A vida é feita de alegrias, de dores, de vitórias, de quedas e de muitos desafios, mas de maneira alguma podemos parar ou nos intimidar diante deles. Precisamos enxergar em cada desafio uma oportunidade para avançarmos e não para retrocedermos.
“E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I Jo 5,4b)
Como é maravilhoso saborearmos os frutos que colhemos quando superamos cada etapa da vida. A fé em Deus nos faz transpor obstáculos, montanhas e tribulações, porque no Senhor tudo podemos.
Obrigada, Jesus, pela Sua infinita bondade na nossa vida.

Jesus, eu confio em Vós!

OS DEZ MANDAMENTOS DO CASAL.

É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.

Leia aqui

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vencendo as aflições !

Em algumas situações específicas em que duas pessoas eram condenadas à morte, na época do Império Romano, os romanos costumavam aplicar uma pena extremamente cruel. Amarravam as duas pessoas uma à outra, rosto com rosto, braço com braço, mão com mão, perna com perna, e assim por diante; depois matavam apenas uma delas e as colocavam ambas no sepulcro, amarradas. À medida que o cadáver ia se decompondo, liberava substâncias que consumiam em vida o corpo daquela que com ele estava amarrada.
Dessa maneira, podemos entender melhor a que São Paulo aludia ao dizer: "Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?" (Rm 7,24). Ele não falava de seu corpo físico, mas do corpo do pecado ao qual estava amarrado.
Qual aquele condenado, não temos forças para nos livrar deste corpo de pecado que nos consome; estamos de tal maneira amarrados a ele que parecemos formar um só corpo com ele, e não estamos amarrados por fora, mas por dentro, em nosso coração. Precisamos de alguém que nos desamarre e nos livre desse corpo que nos mata e que nos faz apodrecer em vida.
Os cristãos são o suave odor de Cristo, mas, quando se tem um corpo de pecado trancado no coração, o próprio coração se corrompe e começa a empestear, com o mau cheiro, o ar à sua volta. Dessa forma, em vez de ser causa de alegria e felicidade para si e para os outros, torna-se causa de sofrimento e infelicidade porque se afasta de Deus e entra em discórdia com as pessoas para defender interesses egoístas.
A verdade é que somos as primeiras vítimas desse mal; sentimo-nos tristes, abatidos e abandonados porque somos pecadores, porque, em nosso coração, vive uma lepra chamada pecado, que o insensibilizou à presença amorosa de Deus. E o pior é que não podemos fugir dele como se foge de uma pessoa desagradável; não podemos fugir, porque o pecado nos fala de dentro do nosso coração (cf. Sl 36,2); nós o levamos conosco para onde vamos.
Tenha certeza: o pecado é o motivo de sua tristeza, e só Jesus pode lhe devolver a alegria verdadeira. É necessário que o Senhor o liberte desse mal, mate essa lepra e mude seu coração corrompido em um novo coração. Toda pessoa que pensa ser impossível que seus pecados lhe sejam perdoados, entra em desespero e, com o seu desespero, torna o seu estado pior do que era antes. Então, tenha confiança em Deus!
Se você alguma vez já se sentiu perdido e, por causa de alguma coisa que fez, teve medo de cair no inferno, sentiu-se desolado e sem forças, se depois de repetidas lutas contra um mesmo pecado mais uma vez você foi vencido por ele e sentiu vontade de desistir, tenho uma ótima notícia para você: Só quem assim se sentiu pode experimentar o que é ser salvo pelo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, e este mesmo Jesus pode eliminar a sua tristeza na raiz!

(Do livro: "Vencendo Aflições – Alcançando Milagres").
Márcio Mendes

marciomendes@cancaonova.com

Porque Deus é um ser escondido ?

Como a vida seria diferente se Deus fosse uma divindade "a ser tocada com as mãos". Seria a evidência. Não precisaríamos de provas sobre a Sua existência. Neste sonho bastaria fazer-lhe um pedido para sermos atendidos mais do que de repente. Temos um inimigo? O Poderoso logo o afastaria. Temos dívidas? O socorro mágico aconteceria antes do pôr-do-sol. Somos acometidos por uma doença? Feito o pedido de cura, num piscar de olhos o mal estaria superado.
Mas Deus é um Ser que confia na inteligência humana. O homem pode chegar a Deus a duras penas, às apalpadelas. "Como cegos vamos tateando como quem não enxerga" (Is 59, 10). Isso nos dá ocasião para expressarmos fé, que é um ato meritório, por depender de nossa livre vontade. O delírio fantasioso, acima descrito, seria um puro “encantamento”. Seríamos obrigados a crer. Assim como a Providência dispôs, baseamo-nos numa intuição muito forte de que este Ser Poderoso tem que existir, e Lhe devemos profundo respeito. E com amor nos consideramos profundamente ligados a Ele.
Quem é que nunca chega a Deus? Os que não são capazes de dobrar os joelhos, vale dizer, quem é um soberbo de coração. Também não alcançam essa fé salvadora, os perversos que praticam o mal. “Os pecadores não ficarão de pé na assembléia dos justos” (Sl 1, 5). Também os devassos, os que vivem atolados nos prazeres sexuais desenfreados, não chegarão lá. “Felizes os puros de coração porque verão a Deus” (Mt 5, 8). O mesmo se diga sobre aqueles que se apegam por demais aos bens materiais. “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13).
Além do mais, um grande auxílio para o encontro, na fé, com o Deus verdadeiro, é a inteligência. Podemos em toda a parte ver os “rastos” do Eterno, mesmo sem jamais vê-Lo neste mundo. Isso aconteceu com o coordenador do projeto Genoma Humano. O cientista Francis Collins entrou ateu no projeto e saiu como um homem de fé convicta. No entanto, eu quero lhe dar, amigo leitor, a chave que abre os caminhos mais misteriosos da existência humana. É o melhor modo de se aproximar do Ser amoroso por excelência. É se encontrar com Cristo. Este nós O vimos e tocamos com as mãos. Ele é o revelador do rosto do Pai, porque Ele relata o que viu.

Dom Aloísio Roque Oppermann scj
Arcebispo de Uberaba, MG

Caminhemos na compania de Jesus !

Deixemo-nos hoje conduzir por Nossa Senhora e nos confiemos aos seus cuidados. Depositemos em suas doces mãos maternas as nossas preocupações, dificuldades, medos, alegrias, sonhos e tudo o que permeia a nossa vida, porque ela cuidará melhor de tudo do que nós mesmos. Fiquemos em paz, porque ela sabe como fazer todas as coisas.
Ao longo deste dia, tenhamos sempre nos lábios uma palavra de louvor e de gratidão a Deus, como autênticos filhos da Virgem Maria, que soube, como ninguém, reconhecer as maravilhas do Senhor em sua vida.
“Minha alma glorifica ao Senhor, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é santo” (Lc 1,46.49).
Virgem Maria, cuide e interceda por nós junto a Deus Pai ao longo de todo este dia.
Jesus, eu confio em Vós!

Festa cristã anima três dias em Laguna Carapã.

Saiba mais aqui, noticia com fotos
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Maria: Exemplo de humildade.




Imagine, nos dias de hoje, uma mulher comum, morando no campo ou na cidade, de classe social carente, podendo ser branca, negra, ou de qualquer outra origem, imagine agora esta mulher recebendo, em sua casa, um anjo que lhe anuncia: "Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo... Conceberás e darás à luz um filho... será chamado Filho do Altíssimo..."
Certamente ela se encheria de orgulho e vaidade por ter sido a escolhida dentre tantas mulheres no mundo, Não importando onde morasse, se num castelo ou numa simples casa, durante a sua espera, providenciaria o melhor que pudesse para a chegada do “filho de Deus.” Maria tinha a escolha de não aceitar tamanha responsabilidade, pois ela teria que carregar por 9 meses o   “filho de Deus” em seu ventre. Em primeiro lugar, ao receber o anjo, não se envaideceu, nem se encheu de orgulho mas, sim, de humildade, comprovada na sua resposta ao próprio anjo: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra."
Maria era uma serva de Deus como todos de vemos ser, mas será que você e todos nós nos lembramos dessa condição, e dizemos sim a Deus? Mesmo nos momentos de sustos e incertezas na nossa vida? 

 Maria fica perturbada com a saudação do anjo, estava assustada, com medo porque poderia ser criticada, falada talvez até ser apedrejada por te engravidado antes do casamento, correndo o risco de que José seu marido prometido não acreditasse que a historia contada fosse real, que a família mandasse ela pra fora de casa, Mas ela vivia para Deus e jamais negaria um pedido Dele, pois confiava na sua providência.
O anjo disse a Maria: "Não tenhas medo! Encontraste graça junto a Deus."
Ela, então, perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, já que eu não convivo com um homem? O anjo respondeu: O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus."
    Maria mesmo sabendo de todos os riscos que poderia correr ela aceitou e se fez humilde de todas as formas, mostrou para o todos que o fato de carregar o filho de Deus no ventre não era motivo pra se sentir melhor que os outros.
Isso nos mostra que devemos parar e refletir sobre a humildade que temos, será mesmo que estamos sendo humildes o quanto devemos ser?
Maria, mulher comum, simples e humilde, foi coroada no céu como Rainha, obediente ao Pai até a morte, está um dos maiores exemplos de humildade. 

Cristianismo perde fiéis em todas as classes, por Pe Crispim.

“Estudo divulgado pelo economista Marcelo Néri, a partir de dados do IBGE, indica que, entre 2003 e 2009, o total de católicos caiu em todas as classes sociais, recuando de 74% para 68% da população brasileira. A porcentagem dos sem religião subiu também em todas as faixas”. Este enunciado foi postado na Folha de São Paulo, dia 24 de agosto, mais precisamente sobre a Igreja Católica.
No entanto, dias antes, outro enunciado dizia que o número de protestantes sem igrejas cresceu de 4% para 14% em todas as classes, isto é, 14% dos evangélicos não frequentam mais nenhuma igreja, dentre elas, se dizia, a Universal do Reino de Deus perdeu 24% dos seus fiéis, talvez para seus ex-pastores, como RR Soares, da Igreja Internacional da Graça, cunhado de Edir Macedo e Valdomiro, “apóstolo”, fundador da Igreja Mundial. Infelizmente podemos constatar que em todas as igrejas há uma diminuição do número de adeptos.
Quanto a Igreja Católica, há mais de 10 anos atrás, Dom Eugênio Sales, Cardeal Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro, disse que se 40% dos católicos deixasse a nossa Igreja, não significaria muito, pois sabemos que o número daqueles que frequentam os templos é de no máximo 15%.
Em Laguna Carapã, município de quase 6.500 habitantes, onde 70% dizem-se católico, 18% participam semanalmente das missas, estes dados eu mesmo coletei, semana a semana, nas celebrações que presido, quando observei que aproximadamente 800 pessoas participam das missas. As igrejas estão cheias, mas e os outros 82% que se dizem católicos, onde estão?
Se este número aumentar para 40%, como queremos, teremos de triplicar também o número de padres e religiosas, para triplicar de igual maneira a celebração dos sacramentos, além de aumentar significativamente o tamanho das igrejas, quando não, construir outras em lugares variados.
Por isso, não acho nada interessante as pesquisas que dizem que 70% da população brasileira é católica, assim como Dom Eugênio, prefiro acreditar que católico é aquele que participa regularmente dos sacramentos e não o que aparece no dia do batizado do filho, no casamento e na missa de sétimo dia.
É uma pena que o que vem acontecendo entre os católicos esteja agora se repetindo entre os evangélicos. A Igreja Católica, a partir do Documento de Aparecida, fruto da Quinta Conferência Episcopal Latina Americana, em 2007, constatou que são muitos os batizados e poucos os evangelizados.
Com isso, sinalizou que primeiro devemos evangelizar, o que significa tomar consciência da própria Igreja, dos seus Sacramentos, da sua história e, sobretudo da pessoa que a fundou: Jesus Cristo, partindo para atingir os afastados, ou aqueles não tiveram nenhum contato com ela, que é o caso de uma nova geração que nasce e nascerá destes e que não têm igreja ou religião.

É maravilhoso acordar a cada dia e saber que há algo de novo.

Deus sempre está pronto para agir em nosso favor, e das formas que menos esperamos.
Muitas vezes, gostamos que tudo seja do nosso jeito e de acordo com o nosso padrão; quando as coisas fogem do nosso controle e da nossa maneira de pensar e agir, ficamos “desinstalados” e até mesmo agitados. Isso ocorre porque nos acostumados com a mesmice, a ponto de nos fecharmos ao novo: tanto no receber quanto no dar.
É maravilhoso acordar a cada dia e saber que há algo de novo reservado para nós, e mais ainda: tocar concretamente na novidade própria deste dia.
Hoje é um dia muito propício para que tudo que fizermos seja do jeito de Jesus: Perguntemo-nos: Jesus, se o Senhor estivesse no meu lugar, como faria nesta situação? Da mesma forma, precisamos permanecer com o coração aberto para receber as graças do dia de hoje.
Peçamos ao Espírito Santo que desarme e desprograme o nosso coração do sentimento de velhice, porque “todo aquele que está em Cristo Jesus é uma nova criatura”.
Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Para liberdade que Cristo nos libertou.

Foi para a liberdade que Cristo nos salvou. Não podemos deixar de olhar para a Paixão do Senhor, pois é nela que compreendemos o sofrimento humano e o mistério da liberdade. Deus não quer que o homem sofra, não é Ele quem manda os sofrimentos, não culpemos a Deus por aquilo que não é atributo d'Ele.
Jesus assumiu a dor, não aniquilou a dor nem o sofrimento, Ele os assumiu.


É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou”
(Gl 5, 1).
 
Jesus já nos libertou, então sejamos livres. A libertação do Senhor se fez na Sua firmeza de fazer a vontade de Deus. Você é uma pessoa firme na fé? Sua família testemunha a sua firmeza?


Para criticar os outros, fazemos uma lista imensa, porém, quando se trata de uma autocrítica, de olhar para nós mesmos, não temos o mesmo comportamento de refletir sobre nossas atitudes, não fazemos a ato penitencial diariamente, por isso nossa conversão acontece em passos curtos.

Temos consciência daquilo que precisamos crescer, amadurecer, melhorar?


A liberdade consiste ainda em servir aos outros, em amar o próximo. Quer pessoa mais livre que Jesus? Ele era capaz de ir ao encontro de todos, sem preconceitos e conceitos definidos, Ele ia porque amava simplesmente, essa foi Sua vocação.

A primeira de todas as vocações é a vocação à vida. A segunda vocação é o chamado a ser cristão. Somos vocacionados, chamados por Deus. Portanto, vocação é para todos os cristãos, somos chamados à santidade. 
"Não se deixe levar pela escravidão; a liberdade foi conquistada por Jesus". 


Pe Reginaldo Manzotti

Palestra disponivel em www.cancaonova.com.br

O que é mais importante: silenciar ou falar ?

A sabedoria nos ensina que precisamos saber a hora de falar e a hora de calar.
Há quem se cale e é considerado sábio, e quem se torne odioso pela intemperança no falar” (Eclo 20,5).
Uma palavra certa, na hora certa, é um bálsamo para o coração, mas uma palavra não certa, pode causar grande estrago. Somente o Espírito Santo de Deus pode nos dar o equilíbrio no falar e no silenciar.
Vamos hoje ficar atentos às nossas inclinações, porque geralmente falamos muito e, às vezes, até o que não devemos. Tomemos por modelo hoje para a nossa vida a Virgem Maria, que era pronta em escutar, e ao fazê-lo bem sabia dar as respostas precisas e essenciais.
Oremos hoje assim: Espírito Santo, ensina-nos a hora certa de falar e a de silenciar. Dá-me ouvido de discípulo.
Jesus, eu confio em Vós!

Não podemos mudar o passado



Ressentimento é o sentimento que surge em nós quando nossas expectativas são frustradas. Quando alguém (até mesmo Deus) faz algo diferente daquilo que esperavámos. Recebemos o fato como se fosse um insulto, uma ofensa, uma violência. É até natural sentir a quebra das expectativas, mas não podemos nos ressintir com ela. Ressintir é maturar o sentimento, e com isso abrimos espaço para a transformação da mágoa em ressentimento.
Todos nós somos limitados e emocionalmente imprevisíveis.
O ressentimento é sempre subjetivo. No princípio é mudo; depois, pela força da lamúria, ele se reproduz rapidamente. Como um vírus, ele se instala por meio da queixa. Quando nos sentimos agredidos, passamos a agredir. O ressentimento reclama sempre da mesma coisa, para as mesmas pessoas. Quanto mais conta, mais sente. O problema maior está na reação, e não no fato.
Assumimos o acontecimento em caráter muito pessoal. “Essa afronta foi pra mim”. Assumimos o acontecimento como uma afronta pessoal. Aluga-se o coração para a decepção. A pessoa ferida coloca-se no centro. Na vida nada tem esse caráter de exclusividade que o ressentimento tanto defende. As coisas acontecem para todos.
A grande maioria das ofensas que recebemos não foi direcionada para nós, ao menos intencionalmente. Em sua maior parte, as pessoas que nos ofenderam o fizeram por indelicadeza, descuido, sem querer. Ou porque também estavam machucadas e acabaram reagindo. O enfoque no caráter pessoal do sofrimento é o primeiro passo para o nascimento da mágoa. Guardamos a mágoa e começamos a incubá-la com o calor das queixas e lamúrias.
Nós nos assumimos com uma vítima – passamos a culpar os outros. É preciso culpar o autor da ofensa, pelo que ele fez, mas também acabamos por culpá-lo pelo modo como estamos nos sentindo. Devemos aprender a olhar para os problemas e para os acontecimentos como um treinamento que estamos recebendo da vida. É como o peso na musculação.
Normalmente a necessidade de culpar alguém, para não se responsabilizar pelos problemas, acaba sendo um passo fundamental para a transformação da mágoa em ressentimento. O triste é que, quando delegamos a causa dos problemas aos culpados que elegemos, estamos também delegando as soluções.
Embora não possamos mudar o passado, você é a única pessoa capaz de construir seu futuro. O que passei me faz melhor. A vida é bela. Podemos perdoar e tocar adiante nossa vida ou vivermos enfocados no passado. Tentar mudar o que não pode ser mudado reduntará em fracasso e causara esgotamento emocional.

(Texto extraído do livro: 'Gotas de cura interior')
Pe. Leo, SCJ

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A intolerância dos "pacifistas"!




Na semana passada, no meu artigo sobre a Jornada Mundial da Juventude, prometi falar sobre incidentes que aconteceram em Madri. Escrevi que havia grande paz e alegria por parte dos católicos.

Então o que presenciei? Infelizmente vi pequenos grupos raivosos que queriam forçar a multidão a se indignar contra o Papa e a Igreja, pois diziam que a Igreja não respeita os direitos humanos, que é contra a liberdade, etc. Mas foi exatamente o contrário, pois enquanto dois milhões pacificamente desejavam expressar sua fé, sua liberdade religiosa, sem ofensas a ninguém, pequenos grupos que se diziam sem fé, queriam impedir, exatamente em nome da liberdade, as manifestações livres.

Mas o que usaram para persuadir a imensa massa de jovens? Nem sempre o diálogo, mas a agressividade física e verbal, assim um jovem de campo Grande foi agredido verbalmente por um manifestante que o insultava com as mais variadas afrontas, por ser ele um cristão, que segundo o agressor era uma aberração.

Outras vezes, tentando jogar objetos nos jovens e até um protesto contra o próprio Papa, a polícia teve que intervir, pois as manifestações eram demasiadas agressivas. Ficou claro que não usaram as mesmas armas que exigiam, isto é, pediam liberdade, mas não respeitaram quem a pratica, pediam respeito, mas não o ofereceram para quem manifestava o direito à fé, pediam o direito ao casamento das pessoas do mesmo sexo, mas não respeitaram quem em nome da fé, pensa diferente.

Assim, as únicas manifestações de violências que foram vistas em Madri foram exatamente daqueles grupos que pregam que não sejam praticadas violências aos seus direitos. Aliás, antes do anúncio de que o Rio de Janeiro seria próxima sede da Jornada Mundial da Juventude, em 2013, na internet e na imprensa em geral do Brasil, não se falava na alegria e na paz reinante entre os jovens peregrinos, mas simplesmente dizia que o Papa fora recebido com manifestações contrárias à sua presença naquele país, sem sequer dizer uma palavra sobre as coisas boas dirigidas ao chefe da Igreja, dia a pós dia, muito menos mencionavam que havia uma juventude do mundo todo numa grande manifestação de fé, exatamente daqueles que são considerados, muitas vezes, como extravagantes e irresponsáveis: os jovens.

Confesso que ao ler tais noticias, percebi claramente que há um propósito em esconder a beleza do cristianismo e noticiar aquilo que se opõe a ele, sobretudo, mostrando os cristãos como pessoas desfavoráveis à liberdade e ao progresso. Afinal, a quem serve certos setores da mídia? Por que os cristãos representam tamanha ameaça a estes setores? São perguntas que ainda não sei responder com muitos argumentos, mas que podem ser constatadas facilmente a partir de tais fatos.

Um grande jornal espanhol também fez algumas considerações similares, ao dizer que a raiva laicista, em nome da liberdade, vem se tornado uma grave ameaça à própria liberdade.


Pe. Crispim Guimarães
Pároco da paróquia Cristo Rei, Laguna Carapã. MS

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Celebremos o nascimento de Nossa Senhora


 Em Jesus Cristo se cumprem as promessas divinas de salvação feitas a Abraão em favor de toda a humanidade (cf. Gen 12,3). Igualmente, se cumpre a profecia de um reino eterno dada por meio do profeta Natã ao rei Davi (cf. II Sam 7,12-16).
Assim, no Evangelho de hoje, Mateus nos dá uma indicação da plenitude a que chega a história da salvação com a Encarnação do Filho de Deus por obra do Espírito Santo.
Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, é o Messias esperado. Celebramos a festa da natividade da Santíssima Virgem Maria. Ela, jovem pobre e simples, é agraciada e escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus, o Filho de Deus, que se fez homem e habitou entre nós. Grande foi a alegria que envolveu os pais de Nossa Senhora pelo seu nascimento. Todavia, maior é a alegria do mundo, pois por intermédio de Maria veio o Redentor do mundo.
Assim, celebrar a natividade de Nossa Senhora é tornar presente a inserção no projeto de Deus de comunicar Sua vida divina e eterna às criaturasm d’Ele, homem e mulher, transformando o mundo pelo amor – realizado na vida comum do dia a dia – e trazendo a paz e a vida plena para todos.
José, como esposo de Maria, era o pai legal de Jesus. A figura do pai legal é equivalente quanto a direitos e obrigações à do verdadeiro pai. Neste fato se fundamenta solidamente a doutrina e a devoção ao Santo Patriarca como Padroeiro universal da Igreja, tendo em vista que foi escolhido para desempenhar uma função muito singular no plano divino da nossa salvação: pela paternidade legal de São José, Jesus Cristo é o Messias descendente de Davi.
Concluindo, diremos que o relato do nascimento de Jesus ensina, por meio do cumprimento da profecia de Isaías 7,14, que Ele é descendente de Davi pela via legal de José; que Maria é a virgem que dá à luz segundo a profecia; e, por último, que Jesus Cristo saiu do seio materno sem detrimento algum da virgindade de Sua Mãe. Por isso, com louvores, celebramos a sempre Virgem Imaculada, concebida sem pecado.
Padre Bantu Mendonça

Mensagem do Dia

Quinta, 8 de Setembro de 2011 
Sempre é tempo de voltarmos


O Senhor está sempre nos chamando para estarmos ao lado d’Ele. Jesus, que é a própria misericórdia encarnada, nunca desiste de nós; Ele continua batendo à porta do nosso coração até que tenhamos a coragem de abrir e deixá-Lo entrar para cear conosco. Sempre é tempo de voltarmos para o Senhor.
“Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas” (Eclo 17,21-22).
Somente vivendo próximos ao Senhor seremos capazes de acolher e demonstrar misericórdia por aqueles com quem convivemos e que vêm ao nosso encontro.
Peçamos ao Senhor a graça de sermos misericordiosos e compassivos como Ele o é.
Peçamos ao Espírito Santo que, neste dia que se chama hoje, renove toda a nossa vida e encha o nosso coração com os Seus dons.
“Ó vinde, Espírito Criador, as nossas almas visitai e enchei os nossos corações com vossos dons celestiais”.
Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os demônios da vida conjugal.

No amor conjugal, o segredo é não lutar contra a idade, sim estar em união com ela, tal é a regra da sabedoria.
A infância do amor conjugal
Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.
A juventude do amor
Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.
A maturidade do amor
Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.
O meio-dia do amor
Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: "demônio do meio-dia". Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.
O renascimento do amor
Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.
O repouso do amor
Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.

Padre Nicolás Schwizer

Mensagem do dia

De qual graça você precisa hoje?

Todos nós precisamos de graças especiais a cada dia que desperta, sobretudo, a graça da perseverança. Precisamos pedir a Deus essa virtude para tudo o que desejamos empreender, porque quando deparamos com as dificuldades, as incompreensões e as críticas, a nossa tendência é desanimar e, muitas vezes, até desistir.

Não podemos abandonar os sonhos e projetos de Deus a nosso respeito, ao contrário, em meio às dificuldades, assumamos esta verdade:
“O meu Deus e meu Senhor é minha força e me faz ágil como a corça; para as alturas me conduz com segurança ao cântico de salmos” (Habacuc 3,19).
Rezemos os Salmos sempre, porque seguramente vamos aprender com os salmistas a superar os obstáculos e a avançar na caminhada com coragem e determinação.
Jesus, eu confio em Vós!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Não somos 'sucatas'. Somos filhos de Deus!

Eu quero frisar: você tem conserto. Deus não tem uma “lata de lixo”. Ele não tem sucata. Deus tem filhos e filhas que Ele ama, mesmo quando estes estão no erro, no pecado, na miséria e na perdição.
Nós pensamos que Deus despreza essas pessoas. Não! Mesmo que a pessoa esteja perdida, perdida, perdida (e você é capaz de calcular toda a força que eu estou querendo colocar neste “perdido, perdido, perdido”) em tantas coisas diferentes. Mas o Senhor não tira o olhar dessa pessoa, porque é um filho, é uma filha. O Altíssimo se condói de ver essa situação, de ver, muitas vezes, esta miséria: tornou-se um osso ressequido. E o Senhor não deixa de amar [essa pessoa].
É uma mentira, um engano, que o príncipe deste mundo coloca em nós, em nossa cabeça, de que o Senhor “não ama mais” aqueles que, infelizmente, entraram por caminhos errados e até aqueles que teimam em ficar nos caminhos errados. Não! O Senhor não deixou de amá-los! E é por isso que o Senhor se condói deles. 
Não caia no desânimo! Não diga: “Minha esperança acabou! Está tudo perdido”. Não! Não! Não! Não diga: “Meu filho e meu marido não têm jeito, nem minha família tem jeito!” Isso não é verdade!
Não jogue ninguém “na lata do lixo”, porque Deus não tem lata de lixo. Não jogue ninguém como sucata, porque para o Todo-poderoso não há sucata. Para o Senhor só há filhos e filhas, e você também (se essa pessoa é você que se encontra na miséria e na perdição) não é sucata, você não é lixo... Você é filho, filha de Deus! […]
Quanta gente (e talvez eu esteja falando com a própria pessoa) só mudou de vida porque alguém “orou por ela”, apenas orou! Tudo o que a pessoa pôde fazer foi orar. Orou por ela pedindo o Espírito Santo. Portanto, pronunciou a profecia. E aí toda a vida dessa pessoa mudou porque ela foi batizada no Espírito Santo. Verdade ou não é? Por que você não faz isso com os outros? Por que você não continua a fazer isso com os outros? 
Monsenhor Jonas Abib

Mensagem do Dia

Qual é o dia mais belo?

Qual é o dia mais belo? Hoje” (Madre Teresa de Calcutá)
O que é essencial para a nossa salvação e para a de nossos irmãos precisa ser feito hoje. Não tem como deixar para amanhã, porque só temos o hoje, o amanhã é incerto. Não deixemos para amanhã o bem que podemos praticar hoje.
Santo Expedito sentiu no coração o apelo à conversão, neste meio tempo, apareceu-lhe um corvo dizendo: “Crás, Crás, Crás”, que quer dizer: “Amanhã, amanhã, amanhã”. Ele pisou na ave e disse: “Hoje, hoje, hoje”.
“Hoje, se ouvirdes a voz do Senhor, não endureçais os vossos corações, como aconteceu no tempo da revolta” (Hb 3,15)
Hoje é o dia que o Senhor fez para nós, não podemos deixar passar em vão a graça que Ele nos reservou para este dia.
Senhor, apressai a nossa conversão.
Jesus, eu confio em Vós!

Santo do dia

Santa Rosalia

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O casamento que o padre não fez...



No final de julho, uma notícia sacudiu os lares mais ou menos cristãos do Brasil: numa paróquia do Nordeste, um padre havia interrompido a celebração de um casamento ao descobrir que os trajes da noiva e o ambiente criado pelos convidados em nada contribuíam para a santidade do ato que estava dirigindo.
Desde o início do rito, o sacerdote se sentira entre os espinhos ao verificar que a sacralidade do lugar não era guardada, inclusive pelos gracejos que os presentes faziam sobre os decotes e as poses de algumas mulheres.   continue lendo

Mensagem do Dia

Deus cuida de tudo

Iniciemos este fim de semana especial de cura e libertação, entregando a Deus todas as preocupações que estão sobre os nossos ombros e o peso que temos arrastado dos dias passados.
Caminhemos com uma esperança alegre e renovada em nossos corações, porque Nosso Senhor Jesus Cristo está no meio de nós. Pode ter certeza de que aconteça o que acontecer, o Senhor está do nosso lado cuidando de todos os detalhes da nossa vida – dos mais simples aos mais complicados –, os quais, muitas vezes, nem nós mesmos nos apercebemos deles; ou quem sabe não sejamos capazes de cuidar deles.
Tudo se faz novo, a cada dia da nossa vida, quando colocamos Jesus em primeiro lugar e damos a Ele a liberdade de agir na nossa vida, de acordo com a Sua vontade.
De maneira muito concreta, entreguemos as rédeas da nossa vida e da nossa família nas mãos de Nosso Salvador e Mestre sem medo nem reservas. Submetamos todas as coisas, circunstâncias e pessoas aos cuidados d’Ele e tudo adquirirá um novo brilho e um novo sentido, porque: ”Porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória” (Salmo 149, 4). Basta confiar n’Ele e se deixar amar e cuidar por Ele.
Jesus, eu confio em Vós!

Não sei se caso ou compro uma bicicleta ?

O título desta matéria é do Cleto, missionário da Comunidade Canção Nova, que junto com a sua esposa, Carla, partilhou sobre casamento ou vocação matrimonial. De maneira muito alegre e divertida, sincera e verdadeira, o casal nos faz refletir sobre a dúvida que homens e mulheres têm quando deparam com a realidade do casamento em sua vida. Leia com atenção o que eles escreveram:

Escrever sobre vocação matrimonial me fez lembrar as rodinhas de amigos nas quais, entre cervejas e aperitivos, alguém falava a frase: 'Não sei se caso ou compro uma bicicleta'. Em meio ao bate-papo e piadas, existem sempre dois lados: os solteiros e os comprometidos. Nas rodas de amigos algo sempre me chamou a atenção: os comprometidos tinham saudade da vida de solteiro, que não tem compromisso com ninguém, toda hora é hora, e os solteiros aspiravam, um dia, a encontrar a sua 'tampa'", afirma Cleto.

"Casar é um grande desafio! E desafio é uma palavra que nos faz lembrar modernidade, juventude, pois exige coragem. Assim acontece também em todo relacionamento, afinal, para duas pessoas viverem juntas, para o resto da vida, é necessário diariamente superação e, ao mesmo tempo, criatividade. É claro que existem pessoas chamadas a viver solteiras, mas aqui estamos falando daqueles que querem compromisso", reflete Carla.
"Desde o tempo de namoro o casal necessita perceber dois pontos: ambos são chamados à vocação do matrimônio e precisam olhar o casamento como o maior projeto de suas vidas", salienta Cleto. "Quando se tem isso em mente o resultado é surpreendente! Vale a pena, pois, com o passar do tempo, diante do conhecimento mútuo, a convivência se torna mais tranquila", completa Carla.

Na opinião do casal, várias situações são almejadas como projetos, como por exemplo: carreira profissional, viagens, a compra de um carro, um curso no exterior. Entretanto, ao constituir uma família, que deve ser o foco do casal, não dá para casar e querer levar uma vida de solteiro. Isso desgasta o relacionamento!
Cleto nos faz refletir sobre o casamento com três perguntas: "Queremos ser fiéis um para com o outro? Queremos gerar vida e educar? Afinal, é ou não é um projeto para a vida inteira?"

"Precisamos apreciar o casamento como projeto de vida e não apenas uma fase dela. Casar é ter alguém para amar todos os dias, é ter alguém para conversar, para confiar e conhecer! Casar é o maior projeto! É para a vida toda!", encerra Carla.

Carla e Cleto Coelho
Missionários da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MENSAGEM DO DIA

Para onde o nosso olhar nos tem levado?

Fixemos o nosso olhar em Jesus para que sejamos penetrados por Sua luz e alcancemos Sua misericórdia.
Hoje é um bom dia para nos perguntarmos: “Para qual direção o nosso olhar se move e o que o tem atraído?”
Quando enxergamos bem, pensamos bem e agimos bem, porque “o olho é a luz do corpo” (Mt 6,22a).
Senhor, purifica hoje o nosso olhar para que enxerguemos todas as coisas como o Senhor as enxerga.
Obrigado, Jesus!
Jesus, eu confio em Vós!

Diocese de Dourados no MS tem três novos sacerdotes em um mês

Os três padres ordenados já estão desenvolvendo sua missão sacerdotal em paróquias da Diocese de Dourados, que nesse ano de 2011, com a instituição da Diocese de Naviraí possui sete Dioceses no total
Padre Ciro Freitas, Padre Alexsandro Lima e Padre Valdecir Aparecido Gaias, esses são os três novos padres da Diocese de Dourados no Mato Grosso do Sul. Dois deles receberam sua Ordenação Presbiteral no mês de agosto o mês das Vocações, Alexsandro e Valdecir; já Padre Ciro foi ordenado no dia 30 de julho na cidade de Porto da Folha em Sergipe, tendo como bispo ordenaste, Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar de Aracajú - SE. Os três já estão em missão nas paróquias da Diocese de Dourados.
No Catecismo da Igreja Católica o significado da palavra "sacerdote" é:
§1554 "Os três graus do sacramento da Ordem; o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antigüidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos." A doutrina católica, expressa na liturgia, no magistério e na prática constante da Igreja, reconhece que existem dois graus de participação ministerial no sacerdócio de Cristo: o episcopado e o presbiterado. O diaconato se destina a ajudá-los e a servi-los. Por isso, o termo "sacerdotes' designa, na prática atual, os bispos e os sacerdotes, mas não os diáconos. Não obstante, ensina a doutrina católica que os graus de participação sacerdotal (episcopado e presbiterado) e o de serviço (diaconato) são conferidos por um ato sacramental chamado "ordenação", isto é, pelo sacramento da Ordem.
É nesse contexto e afirmação do Catecismo da Igreja Católica, um dos documentos importantes, de base nos significados da doutrina Católica, que a Diocese de Dourados, possui três novos sacerdotes.
Para o bispo de Dourados, Dom Redovino Rizzardo, esses novos sacerdotes representam mais uma prova de que Deus continua amando nossa Igreja Diocesana. “São padres jovens, cheios de vida e de zelo, dispostos a iniciar bem essa nova e importante etapa em suas vidas. Mas, como já falei inúmeras vezes, inclusive num programa de TV, para mim e para a Igreja, o mais importante não é dispor de um padre a mais, mas que todos nós - bispos, padres, diáconos e religiosos - abracemos esta vida, mais do que como uma realização pessoal, como uma verdadeira missão, um serviço alegre e fraterno ao povo” afirma.